De acordo com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático, classificamos a prevenção ao afogamento de duas maneiras: ativa e reativa. A prevenção ativa é a atuação exclusivamente no ambiente, reduzindo riscos, já a prevenção reativa é a intervenção preventiva no comportamento de risco do usuário na área aquática.
Vamos a alguns exemplos.
O afogamento, assim como as demais emergências, possui uma linha do tempo definida:
Ocorre que de modo geral há um consenso sobre a reação e mitigação, no entanto a preparação e prevenção são normalmente ignorados. As fases de pré evento são de extrema importância para evitar que o evento ocorra, portanto o investimento deve acontecer na preparação da comunicade (por exemplo, com dias de prevenção, dicas e envio das regras a usuários de piscinas coletivas) e na prevenção (por exemplo, não permitindo que uma pessoa sozinha faça uso da piscina sem que tenha outra assistindo, mesmo adulto com domínio da natação).
É imprescindível trabalhar com regras definidas e plano de ação para implementar e cobrar, se for o caso, com punição, o cumprimento das regras de segurança.
A ação do guarda vidas consiste em prevenção ativa e reativa, sendo que a última deve ser implementada de modo eficaz, com comunicação clara e objetiva para que a situação de risco se dissolva com a maior brevidade possível. O ponto chave é a atuação antes do ponto de estresse, salvaguardando assim todos os envolvidos, incluindo o próprio profissional, que se coloca em grande risco a cada resgate.
Uma vez definido a prevenção ativa, o profissional no posto de serviço classifica cada banhista com relação ao nível de risco constantemente. Isso determina seu posicionamento, sua atenção específica e sua ação imediata sobre o risco.
A ação dinâmica e o estado de alerta constante sob o sol é uma atividade extremamente desgastante; mais um excelente motivo para investir em prevenção ativa.
A Estação Delta conta com uma divisão exclusiva de brigada aquática, conduzida por uma supervisão experiente, com componentes com ótima formação treinamento físico e preparo continuado, seguindo Procedimento Operacional Padrão desenvolvido com exclusividade para cada cliente. Aproveite o verão em segurança e se precisar, conte conosco!
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Szpilman David, Tipton Mike, Sempsrott Justin, Webber Jonathon, Bierens Joost, Dawes Peter, Seabra Rui, Barcala-Furelos Roberto, Queiroga Ana Catarina, Drowning timeline: a new systematic model of the drowning process, American Journal of Emergency Medicine (2016), doi: 10.1016/j.ajem.2016.07.063
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