email [email protected]
logomarca navegador

|| Incêndio do futuro

Cinque Terre

Paineis fotovoltaicos e baterias de lítio são tecnologias emergentes empregadas em grande escala em nosso mundo atualmente. A questão é se estamos preparados para responder uma emergência de forma não convencional e extremamente agressiva como ocorre nestes casos.

De forma tradicional, os incêndios ocorrem a partir do fogo bem suprido dos elementos que o compõe, ficando fora de controle. Então para lutar contra ele, a escolha da estratégia e da tática varia de acordo com o cenário, combustível, comburente, prognóstico de comportamento a curto e médio prazo, risco, entre outros fatores, que apesar de serem muitos, são conhecidos e praticáveis em simulações.

Com as baterias, a situação foge desse tradicional por diversos fatores, sendo o principal conhecido como fuga térmica.

A fuga térmica de uma célula de bateria está relacionada ao rápido aquecimento resultante da reação química de liberação de calor entre o eletrodo positivo, altamente oxidante e o eletrodo negativo, altamente redutor.

Isso pode acontecer com baterias feitas de praticamente qualquer composto químico. Durante uma reação térmica descontrolada, uma célula desprende rapidamente sua energia acumulada. Quanto maior o armazenamento de energia numa célula, mais intensa será a reação térmica descontrolada.

Uma das razões para que as reações térmicas das células de lítio possam liberar uma grande quantidade de energia é que essas células têm densidades energéticas muito elevadas em relação a outras químicas celulares. Outra explicação para a alta energia das reações de fuga térmica nas células de lítio íon é que elas possuem um eletrólito inflamável em sua composição, o que potencializa o problema.

Entenda, não é necessário uma fonte externa de calor para inflamar uma bateria de lítio. No entanto, se houver esta fonte, o processo é mais rápido e mais violento.

Outro grave problema inerente deste componente é que ele possui a incrível capacidade de reignição mesmo após uma latência de algumas horas. Existem registros de casos em que baterias iniciaram novamente reações explosivas de fogo 8h após o resfriamento do combate a incêndio. Este tipo de incêndio também possui temperaturas mais altas do que os incêndios convencionais, chegando facilmente aos 1.200°C com explosões de combustível em todas as direções.

Altíssimo risco para a equipe de resposta à emergência, grandes chances de prejuízos expressivos ao local em que ocorre o sinistro e perigo à vida iminente de quem estiver próximo. Estes são os incêndios do futuro, que assombram as equipes de bombeiros ao redor do mundo.

Na Estação Delta, buscamos aprimoramento constante, com atualizações pela NFPA e EV Fire Training. 

logomarca
Com vários anos no mercado, nossa empresa oferece mão de obra altamente qualificada e preços ajustados às suas necessidades
© TODOS OS DIREITOS RESERVADOS À Estação Delta - Bombeiro Privado em Maringá e Londrina: Incêndio do futuro
soletel